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Contra Pacheco, Amin e Mourão declaram voto em Marinho

Disputa pela presidência do Senado promete ser acirrada

Thamirys Andrade - 31/01/2023 10h31 | atualizado em 31/01/2023 13h54

Ex-ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho Foto: Agência Brasil/Fabio Pozzebom

Os senadores Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e Esperidião Amin (Progressistas-SC) declararam publicamente voto em Rogério Marinho (PL-RN) para presidente do Senado Federal. O crescimento do parlamentar na disputa surpreendeu o governo Lula (PT), que apoia o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, e teme um revés.

Ao revelar seu voto, o ex-vice-presidente Mourão teceu elogios a Marinho e disse tratar-se de um “homem de bem”. A declaração ocorreu em postagem no Twitter nesta segunda-feira (30).

– Eu votarei em Rogério Marinho para presidente do Senado. Trata-se de um homem de bem, que honra seus compromissos e defende a Constituição. Vai representar nossos valores e ideais, assim como o resgate do verdadeiro papel do Senado – avaliou.

Já Amin destacou que o candidato possui não apenas o seu apoio, mas também do seu partido, o Progressistas. Em sua fala, ele salientou a importância do “equilíbrio entre os Poderes”.

– Como muitos já sabem, apoiaremos o senador Rogério Marinho para a Presidência do Senado. Vamos votar com o meu partido na busca de conquistarmos equilíbrio entre os Poderes. Equilíbrio que tem que ser estabelecido entre Legislativo, Executivo e Judiciário. O equilíbrio é necessário para o Estado Democrático de Direito – escreveu, também no Twitter.

A votação, que ocorre nesta quarta (1°), terá uma disputa acirrada entre Pacheco e Marinho. Para integrantes do Partido Liberal (PL), seu candidato levará a melhor em razão dos chamados votos silenciosos.

Segundo informações do portal Poder360, a legenda afirma que, visto que o voto é secreto, muitos parlamentares contrariarão seus partidos e votarão em Marinho, graças às articulações do presidente da sigla, Valdemar Costa Neto.

Estima-se que o candidato do PL tenha de 40 a 42 intenções de voto, sendo necessário 41 para sair vencedor. O governo Lula (PT), por sua vez, tenta dissuadir congressistas de votarem em Marinho e convencê-los a apoiar a eleição de Pacheco, considerado um importante aliado do petista para garantir a governabilidade na Casa Legislativa.

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