Contarato diz que CPI quer punir ‘líderes e financiadores’ do crime
Senador do PT foi eleito para presidir os trabalhos da comissão
Henrique Gimenes - 04/11/2025 19h01 | atualizado em 04/11/2025 19h14
Após ser eleito para comandar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar o crime organizado, o senador Fabiano Contarato (PT-ES) disse que pretende chegar aos “líderes, financiadores e cúmplices” do crime. De acordo com o parlamentar, a investigação será feita com “independência, transparência e coragem”.
O colegiado conta com 11 titulares e sete suplentes, e terá um prazo de 120 dias para concluir os trabalhos. Serão investigados o avanço de facções criminosas, envolvimento de entes públicos com o crime e ainda falhas em políticas de segurança pública.
– Com 27 anos de experiência como delegado, afirmo que o combate ao crime organizado é uma das maiores prioridades do Estado brasileiro. Não apenas porque ameaça a paz e o sossego de cada trabalhador e trabalhadora neste país, mas porque corrói as estruturas da nossa democracia, compromete a confiança da população nas instituições e alimenta um ciclo de medo, desigualdade e impunidade – afirmou Contarato.
E completou:
– Assumo a missão de presidir a CPI do Crime Organizado com humildade e com um compromisso inegociável: investigar com independência, transparência e coragem. Será uma comissão para ir até o topo da cadeia criminosa, para identificar e responsabilizar não apenas os executores, mas também os líderes, financiadores e cúmplices que lucram com a violência e a corrupção – disse.
Confira a composição da CPI:
Titulares
– Alessandro Vieira (MDB-SE);
– Márcio Bittar (PL-AC);
– Marcos do Val (Podemos-ES);
– Otto Alencar (PSD-BA);
– Angelo Coronel (PSD-BA);
– Jorge Kajuru (PSB-GO);
– Flávio Bolsonaro (PL-RJ);
– Magno Malta (PL-ES);
– Rogério Carvalho (PT-SE);
– Fabiano Contarato (PT-ES);
– Hamilton Mourão (Republicanos-RS).
Suplentes
– Sergio Moro (União Brasil-PR);
– Eduardo Girão (Novo-CE);
– Veneziano Vital do Rego (MDB-PB);
– Jaques Wagner (PT-BA);
– Randolfe Rodrigues (PT-AP);
– Esperidião Amin (PP-SC).
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