Henrique Gimenes - 26/11/2019 17h10

Nesta terça-feira (26), o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados instaurou dois processos contra o deputado Eduardo Bolsonaro. Eles foram abertos a partir de três representações: uma da Rede Sustentabilidade; uma do PT, PSOL e PCdoB; e a última do PSL.

As representações da Rede e do PT, Psol e PCdoB acusam o deputado de quebra de decoro por uma fala a respeito do AI-5, uma das medidas tomadas no governo militar. A declaração foi dada durante uma entrevista à jornalista Leda Nagle, no final de outubro.

– Se a esquerda radicalizar a esse ponto, a gente vai precisar ter uma resposta. E uma resposta, ela pode ser via um novo AI-5. Pode ser via uma legislação aprovada através de um plebiscito, como ocorreu na Itália… alguma resposta vai ter que ser dada – apontou.

Já a representação do PSL também trata de quebra de decoro parlamentar, mas por ofensas feitas por Eduardo contra a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP). Na ocasião, o parlamentar publicou uma imagem de sua colega estampando uma nota de R$ 3.

Em suas redes sociais, Eduardo Bolsonaro criticou os processos.

– Ambos os casos apenas querem me censurar e ignoram o art. 53 da Constituição (…) Falar, “parlar”, não pode ser algo estranho no PARLAmento – escreveu.

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