Paulo Moura - 24/05/2023 13h56 | atualizado em 24/05/2023 14h24

Na aprovação do texto-base do arcabouço fiscal, votado na noite desta terça-feira (23) na Câmara dos Deputados, partidos que normalmente são alinhados ao governo, como o PSOL e a Rede, decidiram se opor ao projeto. Por outro lado, o PL, sigla que faz mais forte oposição à atual gestão, liberou seus congressistas para que votassem como quisessem.

Ao final da votação, foram 372 votos favoráveis, 108 contrários e uma abstenção. Por ser um projeto de lei complementar, o arcabouço precisava de 257 votos favoráveis (maioria absoluta) para ser aprovado.

Confira como cada partido deliberou na votação da proposta:

PL: Liberou os parlamentares para que votassem como desejassem. Ao final, 30 deputados votaram junto com o governo Lula e 60 deliberaram contra o projeto;

Federação PSOL/Rede: Votou integralmente contra;

Novo: Votou integralmente contra;

Federação PT-PCdoB-PV: Recomendou votação a favor do arcabouço. Dos 78 votantes, apenas o deputado Prof. Reginaldo (PV-DF) foi contrário ao projeto;

Bloco formado por União Brasil, Progressistas (PP) e a Federação PSDB/Cidadania: Orientou os deputados a votarem a favor. Porém, tanto o União Brasil quanto o PP registraram sete votos contrários. A Federação PSDB/Cidadania teve três votos contra o projeto;

Bloco formado por MDB, PSD, Republicanos, Podemos e PSC: A orientação foi de voto favorável ao projeto, mas o MDB teve três votos contrários, o PSD e o Republicanos tiveram cinco cada um, o Podemos teve dois e o PSC teve um voto contra a proposta.

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