Thamirys Andrade - 15/12/2021 17h22 | atualizado em 15/12/2021 18h21

O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, optou por ser sucinto em sua carta protocolar de desfiliação do PSDB.

No documento, protocolado nesta quarta-feira (15), o político sequer detalha os motivos de sua saída, após 33 anos no partido dos tucanos. Limita-se a escrever seus dados pessoais e a afirmar que requer “sua desfiliação partidária”.

A carta foi endereçada ao presidente municipal do PSDB paulistano, Luiz Fernando Alfredo da Silva, mas não foi entregue pessoalmente. Alckmin incumbiu um auxiliar de tal tarefa, na tarde desta quarta-feira (15).

Segundo o colunista Igor Gadelha, do portal Metrópoles, o único gesto por parte de Alckmin foi comunicar o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, sobre a oficialização de sua saída, por meio de um telefonema.

ENTENDA A SAÍDA DE ALCKMIN
Alckmin perdeu espaço no PSDB desde que o governador de São Paulo, João Doria passou, a dominar as instâncias da sigla. O veterano chegou a apadrinhar o início da carreira pública de Doria, que acabou crescendo dentro da sigla e venceu as prévias, tornando-se o pré-candidato do PSDB à Presidência em 2022.

Com a saída de Alckmin do PSDB, cresce as expectativas para uma possível chapa entre o ex-governador e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa pela Presidência no ano que vem. Alckmin seria o vice do petista.

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