Marcos Melo - 06/06/2023 17h43 | atualizado em 06/06/2023 19h05

Apesar de ter sido condenado a seis anos e nove meses de prisão pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2019, o atual ministro de Lula (PT), que atua na pasta da Integração de Desenvolvimento Regional, Waldez Góes (PDT), foi absolvido pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que acolheu o pedido de habeas corpus, nesta terça-feira (6).

Enquanto governador do Amapá, Waldez Góes foi acusado de desviar recursos de empréstimos consignados de servidores estaduais, entre os anos de 2009 e 2010.

O relator do recurso no STF foi o ministro Luís Roberto Barroso, que já havia votado contra Waldez Góes, em 2021, negando o pedido da defesa do político, que, nesta época, não era ministro de Lula. Agora, o magistrado refletiu sobre seu voto e mudou de ideia. Resolveu acompanhar o entendimento do ministro Alexandre de Moraes. O voto proferido por Barroso teve direito até à “homenagem ao princípio da colegialidade”.

– Eu considero razoável a posição do plenário, ainda que divergente da minha, e, por via de consequência, estou reajustando o meu voto para, em homenagem ao princípio da colegialidade, na linha da divergência que foi apresentada pelo ministro Alexandre de Moraes, absolver o paciente – disse o ministro Luís Roberto Barroso.

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