Henrique Gimenes - 13/06/2022 17h14 | atualizado em 13/06/2022 20h08

Nesta segunda-feira (13), o Senado Federal aprovou a criação de uma comissão externa que tem por objetivo apurar o desaparecimento do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo. O requerimento para a criação da comissão foi apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

A dupla estava em uma região Amazônica e desapareceu no dia 5 de junho. Segundo associações indígenas, a dupla estava em um trajeto entre a comunidade ribeirinha São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte, no Amazonas, e deveriam ter chegado ao município entre 8h e 9h da manhã do último domingo, o que não ocorreu.

A comissão do Senado contará com nove integrantes e terá duração de dois meses. Os membros serão compostos por parlamentares das comissões de Constituição e Justiça, de Meio Ambiente e de Direitos Humanos da Casa. Ao apresentar o requerimento para criar a comissão, Randolfe falou sobre a necessidade de se punir os “responsáveis diretos e indiretos”.

– Os responsáveis diretos e indiretos não podem ficar impunes. Estamos vivendo uma realidade de violência que choca o Brasil. É necessário apurar para que situações assim jamais se repitam – destacou.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também comentou o episódio.

– Caso se confirme o fato de terem sido assassinados, é uma situação das mais graves do Brasil. Há uma ofensa às instituições gravíssima. Nós, do Senado, não podemos tolerar essa atrocidade – ressaltou.

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