Comissão de Ética arquiva denúncia sobre Wajngarten
Ele havia sido denunciado por ser acionista de uma empresa que presta serviço a agências e emissoras que tinham contrato com o governo
Henrique Gimenes - 18/02/2020 15h50 | atualizado em 18/02/2020 16h50
Nesta terça-feira (18), a Comissão de Ética da Presidência da República analisou um processo relativo ao chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), Fabio Wajngarten. Por quatro votos a dois, os conselheiros decidiram arquivar o caso.
Wajngarten havia sido denunciado por ser acionista de uma empresa que presta serviço a agências e emissoras que tinham contrato com o governo. O caso teve por base reportagens do jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com o presidente da Comissão, Paulo Henrique dos Santos Lucon, o processo pode voltar a ser investigado caso surjam novos fatos.
Após o arquivamento, a Secom divulgou uma nota afirmando que “não há conflito de interesses entre a atuação do Secretário e a sua empresa”. Além disso, a secretaria ainda apontou que a “denúncia arquivada é um atestado de idoneidade a ele”.
Leia a nota completa:
A decisão da Comissão de Ética Pública da Presidência da República é um marco na defesa do Secretário de Comunicação Fábio Wajngarten.
Reduz a insidiosa campanha promovida por um jornal ao seu lugar, apenas um permanente acinte de calúnias e difamações que se revelaram infrutíferas, apesar da implacável campanha diária.
Ficou comprovado, com a decisão da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, de que não há conflito de interesses entre a atuação do Secretário e a sua empresa. E que nenhum grupo econômico do setor foi favorecido pelos atos administrativos do Secretário de Comunicação.
Prevaleceu a verdade e o bom senso. Não há nada de aético ou ilegal na atuação do Secretário Fábio Wajngarten, à frente da Secretaria de Comunicação. A denúncia arquivada é um atestado de idoneidade a ele.
O Secretário de Comunicação continua confiante de que em outros fóruns aonde as supostas denúncias são objeto de apuração, a conclusão será a mesma porque elas não encontram respaldo na realidade.
Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.
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