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Com a saída da ministra Rosa Weber, Barroso presidirá o STF

Recentemente, ministro confessou publicamente ter vencido o "bolsonarismo"

Marcos Melo - 09/08/2023 16h36 | atualizado em 09/08/2023 17h32

Luís Roberto Barroso Foto: Carlos Moura/SCO/STF

Em eleição realizada em plenário, o Supremo Tribunal Federal (STF) escolheu o ministro Luís Roberto Barroso para presidir o tribunal no próximo biênio. O ministro Luiz Edson Fachin será o vice-presidente. Barroso assumirá o lugar da ministra Rosa Weber, que fará 75 anos em outubro, completando a idade limite para a aposentadoria compulsória.

Rosa Weber deverá se antecipar e renunciar ao cargo três dias após a posse de Barroso, prevista para ocorrer no dia 28 de setembro.

A eleição ocorreu apenas com a finalidade de cumprir o rito, porque, na prática, o STF costuma adotar um rodízio norteado pelo princípio da antiguidade.

Recentemente, Barroso se envolveu em uma situação para lá de embaraçosa. Após receber vaias de um grupo ligado a profissionais da área de enfermagem, no dia 12 de julho, enquanto discursava no Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), o ministro usou a frase “nós derrotamos o bolsonarismo” e disse que tal fato permitiu “a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”.

– Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas – declarou.

Em novembro do ano passado, ao ser alvo de protesto em Nova Iorque, Barroso respondeu a um brasileiro que, respeitosamente, o questionava sobre o envio do código-fonte das urnas eletrônicas ao alto comando das Forças Armadas, a fim de dissipar qualquer suspeita sobre o processo eleitoral brasileiro: “Perdeu, mané, não amola”.

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