Colega de cela diz que Adélio recebeu para matar Bolsonaro
Autor de facada contra presidente pediu para ser transferido
Paulo Moura - 01/11/2019 09h32 | atualizado em 01/11/2019 09h34
Novos fatos sobre a investigação da autoria do atentado contra o presidente Jair Bolsonaro, ocorrido em setembro de 2018, foram divulgados pela revista Crusoé nesta sexta-feira (1º). A publicação afirma que o depoimento de um dos colegas de cela de Adélio Bispo, autor do crime, aponta que a facada contra o mandatário teria sido realizada em troca de pagamento.
O preso que revelou a questão é o iraniano Farhad Marvizi, que enviou uma carta ao presidente Jair Bolsonaro narrando as informações a respeito do contato com Adélio. Marvizi contou ao delegado que investiga o atentado, que descobriu a ligação de Adélio a uma facção criminosa e que, além disso, ele lhe teria revelado o nome do mandante do crime.
O iraniano também contou para a autoridade policial que a facada só teria ocorrido após uma promessa de pagamento de R$ 500 mil reais para matar quem ele chamou de “Dr. Jair”.
Ouvido pela polícia na quinta-feira (31), Adélio disse que se recusa a fechar acordo de delação premiada porque não tem nada a falar além do que já relatou. Ele também manteve a versão de que agiu sozinho e negou que o atentado tenha sido encomendado. Bispo também pediu para ser transferido para um presídio mais próximo da família.
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