Marcos Melo - 19/04/2023 16h38 | atualizado em 19/04/2023 17h21

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) defende a prisão do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Gonçalves Dias. No entendimento do parlamentar, o critério é o mesmo adotado na prisão do ex-ministro da Justiça e secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, em razão das manifestações radicais em 8 de janeiro.

– No mesmo entendimento do Alexandre de Moraes, que decretou a prisão do Anderson Torres sob alegação de omissão na defesa dos prédios federais, estou pedindo a prisão do ministro do GSI, general Gonçalves Dias, que estava dentro do palácio [do Planalto] no momento da invasão e claramente se omitiu – disse Nikolas em seu Twitter, nesta quarta-feira (19).

O parlamentar encaminhou uma notícia-crime contra o general Gonçalves Dias à Procuradoria-Geral da República (PGR). O deputado quer a participação da PGR junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) neste caso.

A deputada federal Carla Zambelli também usou suas redes sociais, nesta quarta, para confirmar o pedido de prisão do chefe do GSI de Lula (PT) e o pedido de apreensão do passaporte do militar. Enquanto goza de liberdade, o general poderia destruir provas e obstruir a investigação, além da possibilidade de fugir do país.

URGENTE!🚨

Apresentaremos, com vários deputados, pedido de prisão preventiva e apreensão de passaporte do ministro do GSI de lula, Gonçalves Dias, o “general de lula”, pelas imagens veiculadas hoje pela @CNNBrasil pic.twitter.com/FnTPrnPt1I

— Carla Zambelli (@Zambelli2210) April 19, 2023

CPMI DO 8 DE JANEIRO
A pressão sobre o governo está muito forte acerca da elucidação dos fatos sobre as manifestações extremistas, em 8 de janeiro, onde prédios dos Três Poderes foram depredados no Distrito Federal.

No mesmo momento em que surge o vídeo revelando a presença do chefe do GSI de Lula (PT) no momento dos atos, no interior do Palácio do Planalto, deputados e senadores do oposição exercem um bloqueio às pautas no Congresso Nacional, até que seja lido o requerimento para instauração da CPMI do 8 de janeiro.

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