Pleno.News - 14/04/2025 15h47 | atualizado em 14/04/2025 16h47

A cirurgia para liberar aderências intestinais e reconstruir o abdome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), realizada neste domingo (13), foi a mais longa das sete cirurgias a que ele já foi submetido desde 2018, após ser esfaqueado por Adélio Bispo.

O líder da direita brasileira precisou ser internado na última sexta-feira (11) por causa de fortes dores abdominais em Santa Cruz, no Rio Grande do Norte, e transferido para Brasília (DF) no último sábado (12), onde foi operado.

Em 6 de setembro de 2018, o então candidato à presidência Jair Bolsonaro passou por sua primeira cirurgia após a facada, que durou cerca de duas horas. A intervenção foi realizada em Juiz de Fora, Minas Gerais, para reparar lesões nos intestinos delgado e grosso.

Seis dias depois, em 12 de setembro, foi necessária uma nova cirurgia para desobstruir o intestino, realizada em São Paulo, que teve duração de cerca de uma hora.

No início de 2019, em 28 de janeiro, Bolsonaro passou por um procedimento ainda mais complexo, que durou quase sete horas, para retirar a bolsa de colostomia, um dos efeitos da primeira cirurgia.

Em setembro de 2019, quase um ano após a facada, o político conservador enfrentou outra cirurgia para tratar uma hérnia na cicatriz da facada, que levou cerca de cinco horas para ser concluída.

Em setembro de 2023, Bolsonaro passou por duas operações: uma para corrigir uma nova hérnia e outra para tratar um desvio de septo.

A cirurgia mais recente foi realizada neste domingo e durou 12 horas. De acordo com os médicos responsáveis pela operação, a intervenção foi considerada “extremamente complexa”, mas o “resultado foi excelente”.

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