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Ciro Nogueira diz que PP apoia reeleição de Nunes em São Paulo

Afirmação veio no mesmo dia em que Ricardo Salles desistiu da corrida à Prefeitura de São Paulo

Pleno.News - 06/06/2023 10h57 | atualizado em 06/06/2023 11h00

Senador Ciro Nogueira Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O presidente do Partido Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira (PI), afirmou na noite desta segunda-feira (5), que o seu partido apoia a reeleição de Ricardo Nunes (MDB) à Prefeitura de São Paulo. Segundo o ex-ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PL), Nunes é atualmente “a melhor estratégia” para derrotar o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) na disputa municipal de 2024. Boulos é o candidato da esquerda e tem o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Também nesta segunda (5), o ex-ministro e deputado federal Ricardo Salles (PL) desistiu de disputar a capital paulista e afirmou que “o Centrão venceu”. Ciro ainda negou interesse em filiar ao PP o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). As declarações foram dadas em evento com empresários do Grupo Esfera Brasil, na capital paulista.

– Eu defendo a derrota do Boulos. Acho muito difícil um candidato da direita ganhar uma eleição em São Paulo. Tarcísio perdeu aqui, Bolsonaro perdeu aqui (na capital). A melhor estratégia é um candidato de centro, com o apoio da direita. A solução mais fácil é o Ricardo [Nunes]. Ele tem direito à reeleição – afirmou a jornalistas.

Ciro Nogueira ainda afirmou que o apoio de Tarcísio pode sacramentar a reeleição de Nunes. O prefeito se reuniu com Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e ouviu deles que as portas do partido estão abertas para o prefeito se filiar.

Questionado sobre uma possível filiação de Tarcísio ao PP, Ciro Nogueira disse que não o convidou ao partido.

– O Tarcísio tem de ficar no Republicanos. Estrategicamente é importante. Se ele sai do Republicanos, vai perder o Republicanos [no futuro]? Não vejo sentido nisso – disse.

Ciro tenta ampliar o poder do partido em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, e vai colocar a senadora Tereza Cristina (PP-MS) para presidir um instituto ligado ao partido que será criado no estado.

A estratégia também inclui a filiação do chefe da Casa Civil de São Paulo, Arthur Lima. A filiação é considerada estratégica para o PP ter palavra na distribuição de cargos e emendas para prefeitos no estado.

*AE

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