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Ciro e Cid Gomes fazem parte de “associação criminosa”, diz PF

Irmãos foram alvo de operação da Polícia Federal nesta quarta-feira

Paulo Moura - 15/12/2021 10h35 | atualizado em 15/12/2021 10h41

Cid e Ciro Gomes Foto: Agência Senado/Marcos Oliveira

No pedido enviado pela Polícia Federal (PF) à Justiça para justificar a operação desta quarta-feira (15) contra o pré-candidato do PDT ao Planalto, Ciro Gomes, e seu irmão, o senador Cid Gomes (PDT-CE), a corporação apresenta os membros da família Ferreira Gomes como integrantes de uma “associação criminosa” instalada no governo cearense para favorecer empresários.

Cid e Ciro são citados juntamente com outro irmão da dupla, Lúcio Ferreira Gomes, como integrantes do núcleo de “agentes públicos” da organização criminosa. A investigação se baseia na delação premiada de executivos da empreiteira Galvão Engenharia.

– Os atos sistemáticos de corrupção delatados resultaram em massivos ganhos para a empreiteira [Galvão Engenharia] e, como contrapartida, possivelmente proporcionaram o enriquecimento ilícito dos agentes públicos beneficiários, num esquema que permeou as duas gestões consecutivas do ex-governador Cid Ferreira Gomes no estado do Ceará – diz a PF.

O CASO
A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (15), uma operação para desarticular um esquema de fraudes envolvendo as obras do estádio Castelão, em Fortaleza, no Ceará. Ao todo, 80 policiais federais cumprem 14 mandados de busca e apreensão expedidos pela 32ª Vara da Justiça Federal.

Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de lavagem de dinheiro, fraudes em licitações, associação criminosa, além das práticas de corrupção ativa e passiva.

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