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Ciro critica Freixo e acusa Lula de destruir partidos de esquerda

Pedetista se reuniu com prefeito do Rio, Eduardo Paes

Pierre Borges - 07/02/2022 13h02 | atualizado em 07/02/2022 13h13

Ciro Gomes
Ciro Gomes, pré-candidato do PDT à Presidência Foto: Câmara dos Deputados/Claudio Andrade

As eleições presidenciais de 2022 estão causando um racha na esquerda brasileira. O pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) criticou, neste domingo (6), o pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro Marcelo Freixo (PSB). Segundo o pedetista, Freixo teria entrado “no jogo” do ex-presidente Lula (PT).

– Ele [Freixo] entrou no jogo do Lula. E não é um jogo sério pro Rio de Janeiro. É um jogo de carreirismo particularista. O Lula apoiou Sérgio Cabral a vida inteira. O Freixo não tem nem uma opinião sobre isso? Eu tenho – disse Ciro, que esteve ao lado de Lula em evento de formalização de apoio à candidatura de Cabral ao governo do Rio em 2010.

As declarações ocorreram durante um encontro entre o ex-governador do Ceará e o prefeito da capital carioca, Eduardo Paes (PSD). Os partidos dos dois políticos firmaram uma aliança no Rio para apoiar a chapa de Rodrigo Neves (PDT), ex-prefeito de Niterói, e de Felipe Santa Cruz (PSD), ex-presidente da OAB. Eles também estavam presentes no encontro.

Ciro aproveitou a oportunidade para elogiar Paes e disse esperar ter o apoio do PSD também à sua candidatura à Presidência. Ele disse ainda que Lula, de quem foi ministro, hoje está destruindo os partidos da esquerda.

– Não sou como o Lula. Lula está destruindo os partidos, o PSOL, PCdoB, PSB porque para o Lula tem que ficar o PT sozinho. O único partido progressista que resiste a isso é o PDT – apontou.

FREIXO
Em reação às críticas anteriores que sofreu de Eduardo Paes, Marcelo Freixo disse ao jornal O Globo que a postura do prefeito revela uma “cegueira” sobre a situação do Rio de Janeiro e do Brasil. Para Freixo, as críticas que sofreu dividem a política da cidade num momento que exige união para derrotar o presidente Jair Bolsonaro.

– Não adianta a gente falar que quer derrotar o Bolsonaro no Brasil e não enfrentá-lo devidamente no Rio de Janeiro, onde eles estão no governo, são do mesmo partido. Acho que, dessa forma, o prefeito divide o Rio onde ele não deveria dividir. A minha candidatura tem esse espírito de união. Eu resolvi ser candidato exatamente por esse movimento de mudança que precisamos – afirmou Freixo.

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