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“Ciro agride verbalmente a mim e Lula há anos”, diz Haddad

Ex-prefeito de SP comentou os ataques sofridos pelo pedetista na manifestação do dia 2

Thamirys Andrade - 04/10/2021 11h55 | atualizado em 04/10/2021 12h04

Fernando Haddad e Ciro Gomes Foto: Colagem Pleno News

O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), se pronunciou sobre os ataques sofridos pelo presidenciável Ciro Gomes (PDT) nas manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na Avenida Paulista, neste sábado (2).

Em entrevista ao portal UOL, Haddad disse que a “vaia e o aplauso são partes da democracia”, mas agressões físicas não devem ser aceitas.

O petista, porém, revelou ser contrário a qualquer nota de repúdio por parte do PT em solidariedade a Ciro, pois ele e outras figuras do partido têm sido alvos constantes de críticas do pedetista.

– Ciro Gomes vem agredido verbalmente a mim, a presidenta (do PT) Gleisi (Hoffmann), ao presidente Lula há três anos, e você nunca ouviu da minha parte uma menção desabonadora à figura dele. Respondo em termos civilizados, reestabelecendo a verdade, quando acho que ele faltou com a verdade, mas nunca revidei uma agressão verbal. E foram muitas. Infelizmente nunca recebi solidariedade de ninguém pelas agressões verbais que sofri, a não ser do PT e da militância progressista – assinalou.

Ao comentar o pedido de Ciro Gomes por “paz” até o fim do ano em prol da união contra o governo Bolsonaro, Haddad afirmou esperar que esta trégua seja definitiva.

– Espero que não seja até o final desse ano. Essa trégua tem que selar uma paz definitiva. É muito chato você ver uma pessoa que estava com você até outro dia no governo te agredir. Eu fui ministro com Ciro Gomes. Quase compusemos uma chapa em 2018 – lembrou Haddad.

O político disse que as legendas de oposição precisam trabalhar juntas pelo primeiro e pelo segundo turno das próximas eleições.

– Para o bem do Brasil, temos que tratar do segundo turno junto. Não dá para descasar primeiro e segundo. Não teríamos o resultado que tivermos em 2018 se houvesse tempo de preparar aquele segundo turno. Infelizmente, as circunstâncias não permitiram.

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