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“Cid Gomes esqueceu que PM defende vida”, diz Cabo Sabino

Líder dos policiais amotinados criticou senador por invadir batalhão com retroescavadeira

Rafael Ramos - 20/02/2020 13h34 | atualizado em 20/02/2020 13h37

Cid Gomes foi baleado durante protesto de PMs Foto: Reprodução

O ex-deputado federal Cabo Sabino criticou o senador Cid Gomes por ter tentado entrar no 3° Batalhão da Polícia Militar em Sobral com uma retroescavadeira. O lugar estava tomado por policiais militares e seus familiares que reivindicam aumento salarial.

– Quando Cid Gomes chegou no quartel, ele deu cinco minutos para que policiais, esposas e filhos saíssem em paz. Disse que se passasse disso não se responsabilizaria. Depois ele pega esse trator e joga contra eles no quartel. Só que ele esquece que o policial é treinado para defender a vida das pessoas, quanto mais de colegas, esposas e filhos. Os tiros não foram uma ação, foram uma reação. Ele colocou um trator esmagando pessoas. Aquilo não foi um atentado contra aqueles policiais, foi contra todo e qualquer policial, esposas, filhos e qualquer trabalhador – declarou o líder do movimento dos policiais amotinados no Ceará.

Cabo Sabino coordena o motim dos policiais no Ceará Foto: Reprodução

De acordo com Sabino, o irmão de Ciro Gomes fez um vídeo incitando a população a enfrentar os policiais. Ele ainda acusou o governador petista Camilo Santana de articular a invasão ao quartel junto com o senador.

– Não tenho dúvidas de que Camilo apoiou. Não foi uma atitude impensada, foi articulada. O senador colocou um vídeo nas redes sociais pela manhã, o governador deve ter sido o primeiro a ver. Você não acha que o governador não ligou? Com certeza teve todo o apoio do governo. Foi ação pensada e articulada.

O cabo afirmou que há policiais atuando por 70 horas semanais e que o governo não negocia com eles. A proposta de reestruturação salarial prevê aumento de salário para os soldados da PM e para bombeiros de R$ 3.475 para R$ 4.500, com reajuste parcelado em três vezes até 2022. Entretanto, os profissionais querem que o pagamento seja feito em apenas uma parcela e que seja apresentado um plano de carreira para a categoria.

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