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CIA espionou conversas de Lula com ex-presidente, diz jornal

Dilma Rousseff também aparece nas gravações que ocorreram em março de 2018

Priscilla Brito - 19/07/2023 16h17 | atualizado em 19/07/2023 17h42

Dilma Rousseff (PT), presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ex-presidente do Equador, Rafael Correa
Dilma Rousseff (PT), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ex-presidente do Equador, Rafael Correa Foto: Juan Carlos Hidalgo, Andre Borges, Juan Ignacio/EFE

A agência de inteligência do governo dos Estados Unidos, CIA, teria supostamente espionado conversas que o ex-presidente do Equador Rafael Correa teve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). As informações são do jornal espanhol El País.

Na ação, a CIA não atuou diretamente, mas optou por contratar a UC Global, SL, uma empresa de segurança da Espanha. A companhia é comandada pelo espanhol David Morales, empresário e ex-militar.

Há três anos, Morales é investigado pelo juiz espanhol, Santiago Pedraz. O caso veio a público quando o magistrado solicitou que o MacBook de Morales fosse analisado.

Durante a revista, foram encontrados um disco rígido que recebeu o nome de CIA e uma pasta com diálogos entre Rafael Correa e outros ex-presidentes da América Latina.

Encontros do ex-presidente equatoriano com a vice-presidente da Argentina Cristina Kirchner e com o ex-presidente do Uruguai José Mujica também foram gravados.

Os conteúdos das conversas entre os mandatários não foram divulgados. De acordo com o veículo, as gravações ocorreram entre os dias 18 e 24 de março de 2018.

Além disso, a empresa supostamente contratada pela CIA teria espionado reuniões que tinham a presença do australiano Julian Assenge, fundador da WikiLeaks. A empresa divulga informações confidenciais com fontes anônimas.

As descobertas foram feitas por especialistas indicados pela própria defesa de Assenge e, agora, publicadas pelo jornal espanhol.

Em 2019, Morales deixou de realizar a segurança do ex-presidente do Equador. De acordo com informações do veículo, um colaborador expôs que Morales exigiu relatórios sobre atividades pessoais, políticas e outras reuniões de Rafael Correa.

Os celulares dos filhos do ex-presidente do Equador, que governou de 2007 a 2017, também foram espionados.

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