Pleno.News - 21/02/2023 15h49 | atualizado em 22/02/2023 14h10

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) informou que investigará a responsabilidade das autoridades do Litoral Norte de São Paulo pela “potencialização dos efeitos das precipitações pluviométricas, mediante a falta de iniciativas na remoção de moradores de áreas de risco”.

No último final de semana, fortes temporais atingiram a região, causando inundações e deslizamentos de terra. Ao menos 44 pessoas morreram vítimas das fortes chuvas.

De acordo com o MP, além da apuração, outra medida que será adotada é a destinação de verbas obtidas por meio de acordos de não persecução penal (tipo de acordo feito entre investigados e MP, para impedir que seja proposta uma ação penal, envolvendo uma reparação pecuniária ao erário) para fundos de socorro para as vítimas.

GOVERNO ATUALIZA NÚMEROS
Em um boletim divulgado na manhã desta terça-feira (21), o governo de São Paulo informou ainda haver 1.730 pessoas desalojadas e 766 desabrigadas. O Departamento de Estradas e Rodagem (DER), por sua vez, liberou parcialmente o tráfego em diversos pontos que antes estavam totalmente obstruídos no estado.

A Secretaria de Saúde do estado de São Paulo informou que 18 adultos e cinco crianças vítimas das chuvas foram atendidas, até o momento, no Hospital Regional do Litoral Norte (HRLN). Deste total, seis estão em estado grave e 13 estáveis. Outros dois pacientes já receberam alta hospitalar.

De acordo com a pasta, as unidades de saúde do estado no litoral norte estão em alerta para receber os possíveis feridos do desastre que atingiu a região. Outras unidades de saúde da Baixada Santista, do Alto Tietê e da capital paulista também estão aptas a receber os feridos.

O governo também informou que o Fundo Social de São Paulo e a Coordenadoria Estadual da Defesa Civil distribuem, nesta terça, 7,5 toneladas de doações de itens de ajuda humanitária às vítimas dos temporais. Os insumos foram recolhidos no primeiro dia de doações da campanha organizada pelo Fundo Social.

*AE

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