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China punirá quem curtir posts de protestos contra Covid zero

País está tornando regulamentação das redes sociais mais rigorosa

Thamirys Andrade - 30/11/2022 16h08 | atualizado em 30/11/2022 16h52

Xi Jinping, presidente da China Foto: EFE/EPA/MARK R. CRISTINO

A China estabeleceu novas regras de regulamentação das redes sociais e pretende punir usuários da internet que curtam conteúdos considerados ilegais ou prejudiciais. A medida, que entra em vigor a partir do dia 15 de dezembro, ocorre na esteira de protestos no país contra as restrições rigorosas da política de tolerância zero à Covid-19.

De acordo com informações da CNN Brasil, a norma faz parte de uma série de novas diretrizes criadas no início deste mês pela Administração do Ciberespaço da China (CAC).

Manifestantes têm registrado e publicado nas redes sociais conteúdos envolvendo os protestos contra o governo. Os internautas utilizam códigos em uma tentativa de driblar os censores do país, que removem as postagens consideradas subversivas.

Esta é a primeira vez, porém, que o governo prevê a regulamentação das curtidas dos usuários. Para especialistas, as novas diretrizes demonstram que o país está tornando a repressão mais rigorosa.

– As autoridades estão muito preocupadas com a disseminação das atividades de protesto, e um importante meio de controle é interromper as comunicações dos potenciais manifestantes, incluindo relatórios de atividades de protesto e apelos para se juntar a eles – analisou o professor de ciência política da Universidade da Cidade de Hong Kong, Joseph Cheng.

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