Gabriel Mansur - 19/08/2022 17h11 | atualizado em 19/08/2022 18h43

O vereador Gabriel Monteiro (PL) teve seu mandato cassado pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro nesta quinta-feira (18). Foram 48 votos a favor da cassação, e dois contrários. Além do próprio Gabriel, que também tinha direito ao voto, somente seu ex-colega de farda, Luiz Carlos Chagas de Souza Junior, conhecido como Chagas Bola (União Brasil), deu parecer favorável.

Chagas tem 43 anos e é sargento da Polícia Militar. Eleito como suplente nas eleições de 2020, quando ainda era filiado ao PSL e recebeu 6.164 votos, ele assumiu a cadeira na Casa apenas em abril deste ano. O parlamentar substituiu Rogério Amorim, que se licenciou para assumir cargo de secretário no governo do estado.

Em seu perfil numa rede social, Chagas Bola se identifica como “vereador da cidade do Rio de Janeiro, policial militar, casado e pai de três filhos”.

Desde 2016, o sargento da PM vem tentando vingar na política. Na primeira tentativa, como candidato a vereador pelo PSC, conseguiu somente 3.537 votos e não foi eleito. Em 2018, ao tentar uma vaga de deputado federal pelo PSL, foram 28.135 votos, o que lhe garantiu a segunda suplência do partido.

Já em 2020, foi o segundo mais votado da legenda para vereador do Rio, ficando com a primeira suplência. Em 4 de março de 2021, ele ainda foi nomeado para exercer cargo de Coordenador da Secretaria de Estado de Governo.

Na semana passada, foi o único a discursar a favor de Gabriel Monteiro. Na sessão, ele ainda criticou o fato de o relator do conselho de ética ter sido Chico Alencar (PSOL). Para as eleições deste ano, Chagas Bola já declarou o seu voto para o atual governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e para Jair Bolsonaro (PL) ser reeleito.

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