Castro diz que, se for à CPI, não vai ficar “protegendo” Witzel
Governador do Rio de Janeiro foi acusado pelo ex-gestor de manter contratos com empresas da "máfia da Saúde"
Paulo Moura - 17/06/2021 14h11 | atualizado em 17/06/2021 14h39

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), disse nesta quinta-feira (17) que não vai “ficar protegendo” o ex-governador Wilson Witzel na CPI da Covid, caso seja convidado para comparecer ao colegiado do Senado. Castro também declarou que ainda não sabe se vai à CPI e que consultará sua equipe para confirmar o comparecimento, em caso de sua convocação.
– Vou avaliar. Não sei nem se vão me chamar. Vou respeitar a comissão – afirmou.
À CPI, Witzel disse que há um esquema de desvio de recursos por parte de pelo menos sete organizações e que a “máfia da Saúde” no estado do RJ teria financiado o processo de impeachment dele.
O ex-governador também afirmou que Castro teria mantido contratos com essas organizações e “estranhamente” esteve em Brasília no dia em que Witzel foi alvo de busca e apreensão.
A jornalistas, Castro negou as acusações e lembrou que, na época em que houve as investigações sobre desvios na Saúde, ele era vice-governador e não tinha acesso ao setor; se tivesse tido alguma participação, já teria sido denunciado.
A CPI vota nesta sexta-feira (18) o requerimento de convocação do atual governador do RJ e do secretário de Saúde estadual, Alexandre Chippe.
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