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Casagrande volta a relacionar violência no futebol a Bolsonaro

Comentarista chegou a dizer que corre riscos ao sair na rua

Pleno.News - 19/09/2022 17h24 | atualizado em 19/09/2022 17h48

Walter Casagrande Foto: Reprodução/Vídeo do Instagram

O comentarista Walter Casagrande falou sobre os momentos de violência no meio do futebol brasileiro, politizando a questão. Em entrevista ao programa Estadão Esporte Clube, o comentarista afirmou que o futebol é um reflexo de como a sociedade está ameaçada.

– A sociedade brasileira está sendo ameaçada e o futebol é apenas o reflexo. Demorou, mas a violência chegou ao futebol. Aconteceu com o Bahia, com o Grêmio, São Paulo… O Willian foi embora do Corinthians, o Cássio foi ameaçado em campo… – disse.

E prosseguiu, citando Bolsonaro:

– Quando a violência começou a ficar muito agressiva, vi que nem confederação, nem clubes, nem jogadores fizeram nada. Só vai mudar quando acontecer uma desgraça. Está para acontecer alguma coisa grave com jogador ou familiar no futebol (…). O país é ameaçado constantemente. As pessoas que pensam diferente das que apoiam o presidente são ameaçadas. No meu caso, que me exponho, é um risco muito grande, até sair na rua – assinalou.

Em seguida, o comentarista falou contra o armamento, dizendo se tratar de um glamour falso.

– Quem tem de te proteger é a polícia. Quem tem uma arma na mão, não está seguro. As armas precisam sair das ruas para termos mais segurança. Esse glamour do armamento é falso, é uma distorção da realidade, uma inversão de valores. Para isso, a segurança precisa melhorar e o país precisa estar mais preparado – pontuou.

O comentarista disse que já recebeu convites para entrar na política, neste ano mesmo, mas não topou.

– É bem claro o meu posicionamento e visão política, há tempos. Já me convidaram para disputar um cargo como senador de São Paulo, mas preferi continuar na sociedade civil – afirmou, lembrando que Romário, senador e ex-jogador da Seleção Brasileira, seria um adversário político caso isso ocorresse.

– Ele (Romário) chegou ao Senado como um adversário do presidente Bolsonaro; hoje, se alinha aos ideais dele. Eu não concordo, mas faz parte desse processo político – concluiu.

*Com informações da AE

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