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Cármen Lúcia pede que STF julgue queixa contra Bolsonaro

Notícia-crime em pauta é um suposto genocídio contra indígenas

Monique Mello - 13/04/2021 12h05 | atualizado em 13/04/2021 12h10

Ministra do STF Carmen Lúcia Foto: Agência Senado

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou ao presidente da corte, Luiz Fux, um pedido para colocar em pauta uma notícia-crime que acusa Jair Bolsonaro por suposto genocídio contra indígenas em sua gestão durante a pandemia da Covid-19.

O Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, já se manifestou contra a abertura do processo, mas o advogado André Barros, que move a ação, recorreu da decisão do Ministério Público Federal, e o ministro Edson Fachin enviou o caso para o plenário do STF.

A queixa pede abertura do inquérito contra Bolsonaro por suspeita de vetar assistência aos povos indígenas durante a pandemia – de envio de medicamentos ao fornecimento de água.

– Se o STF acatar o arquivamento, serão fechadas as portas do Judiciário para a apuração deste genocídio contra o povo brasileiro – disse advogado Luís Maximiliano Telesca, que representa Barros.

O advogado diz que a ação ainda pede que a investigação seja estendida a toda população brasileira.

– O presidente da República buscou, de maneira concreta, que a população saísse às ruas, como de fato saiu, para que contraísse rapidamente a doença, sob a falsa informação da imunização de rebanho – afirma na petição ao STF.

De acordo com o UOL, Fux ainda não conversou com Cármen Lúcia sobre o conteúdo do processo ou a data do julgamento. A agenda de processos está lotada, e, a princípio, isso só seria analisado a partir do segundo semestre, quando termina o mandato de Aras.

 

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