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Cármen Lúcia: Legalmente, mulheres estão abaixo de cães

Ministra comparou lei de proteção psicológica a mulheres com a de maus-tratos a animais

Thamirys Andrade - 19/10/2021 18h34 | atualizado em 20/10/2021 11h33

Cármen Lúcia é ministra do STF Foto: STF/Carlos Moura

Nesta segunda-feira (18), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia comparou a pena da violência psicológica contra mulheres com a lei de proteção aos animais. Segundo a magistrada, a punição mínima para maus-tratos a cães e gatos é a máxima para danos psicológicos a uma mulher.

– Agora no Brasil, literal e legalmente, eu, enquanto mulher, estou abaixo de cachorro. Se estiver acontecendo algo comigo, quero que se aplique a lei de maus-tratos a animais, não quero o Código Penal – pontuou.

A declaração ocorreu durante sua participação no Seminário Mais Mulheres na Política: sem violência de gênero, promovido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na ocasião, Cármen ainda defendeu que a participação das mulheres na política é um dever cívico.

– Nós não somos invisíveis, nós somos invisibilizadas pelos que não nos querem ver. Somos também silenciadas, nós não somos uma minoria silenciosa em direitos. Em direitos, nós somos iguais, na efetividade dos direitos é que somos permanentemente silenciadas historicamente. E o espaço de poder dá voz e vez às mulheres que não podem sofrer uma violência cívica – completou.

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