Henrique Gimenes - 05/01/2018 15h05 | atualizado em 05/01/2018 15h15

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia prorrogou por 30 dias o prazo para a conclusão de investigações dos senadores senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-RR). O inquérito está na Corte desde março.

Os políticos são investigados com base nos acordos de delação premiada da Odebrecht. A empresa teria feito um repasse de R$ 5 milhões em troca de uma Medida Provisória (MP) quebeneficiaria a empreiteira.

A Polícia Federal (PF) havia pedido um prazo de 60 dias. No entanto, a ministra concedeu um prazo menor e afirmou que “o direito ao processo penal sem procrastinação é da vítima, do réu e da sociedade. O atraso no processo somente interessa a quem não tem razão, independentemente do polo ocupado na relação jurídico-processual”.

O relator do processo na Corte é o ministro Edson Fachi, mas durante o recesso do Judiciário, Cármen Lúcia está responsável pelos processos.

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