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Carlos: “Bolsonaro não pode estalar os dedos e resolver tudo”

Vereador pediu empatia para seu pai e lembrou dos "sacrifícios" feitos por ele

Thamirys Andrade - 30/12/2022 15h13 | atualizado em 30/12/2022 16h34

Jair Bolsonaro e o filho Carlos Foto: EFE/André Coelho

A dois dias do fim do mandato do presidente Jair Bolsonaro (PL), o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) decidiu quebrar o silêncio e se pronunciar sobre as exigências para que o chefe do Executivo impeça a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em mensagem no Telegram, Carlos pontuou que esse é um “processo tremendamente complexo” que não depende apenas de Bolsonaro. Ele avaliou ainda que, entre alguns, falta empatia em relação ao seu pai e a todos os sacrifícios que ele fez ao longo de seu mandato.

– Por que as pessoas ditas “do bem” não fazem o simples exercício de se colocar no lugar do próximo? Como algumas pessoas podem esquecer tão rápido os sacrifícios de um homem que praticamente deu sua vida, remando contra uma maré de podridão, com resiliência persistente de modo a conseguir avanços nunca imaginados, e banalizá-lo como se todo um processo tremendamente complexo dependesse somente dele? – iniciou Carlos.

O vereador prosseguiu dizendo que Bolsonaro tem tido seu “esforço banalizado porque não tem o poder de estalar os dedos e resolver tudo”.

– [Ele] não é gênio da lâmpada, [e está sendo] alvejado sem piedade por gente que se acha dona da verdade, mas não sabe 1/100 do que está acontecendo. Não há respeito, não há nada que gente imediatista e incapaz de compreender possa levar em consideração. É o “quero já, se vira, arruma, resolve”. Alguém sequer para para pensar se é humanamente possível? – questionou.

Na sequência, Carlos acrescentou que há “muita gente validando atos de covardia extrema diante de um cenário de pura narrativa desprovida de fatos”.

Ele finalizou analisando que nesse meio há “inocentes”, mas também “caçadores de likes”.

– Uns são inocentes, outros são sujos e há os caçadores de likes. Infelizmente não há compaixão e muito menos maior reflexão diante do quadro. Prefiro não falar tudo que penso para evitar incompreensões. Sigamos em frente – concluiu.

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