Carlos apresenta prova de que portaria não ligou para o pai
Vereador mostrou registros das ligações da portaria
Gabriela Doria - 30/10/2019 12h55 | atualizado em 30/10/2019 19h57
O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) apresentou provas de que ninguém interfonou para a casa do pai, o então deputado Jair Bolsonaro, no dia em que a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) foi assassinada, conforme noticiou a Rede Globo.
Carlos, que mora no mesmo condomínio onde o pai tem residência, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, divulgou os registros das ligações feitas entre a portaria e as casas do condomínio, no dia 14 de março de 2018. No vídeo, o filho do presidente mostra que não houve comunicação entre a portaria e a casa 58, da família Bolsonaro.
No entanto, Carlos mostra que há uma ligação às 17h13. O porteiro interfona para a casa 65, onde mora Roni Lessa, acusado de ser o autor dos disparos. Nele, o porteiro diz ao morador que o “senhor Elcio” está no portão. O morador permite a entrada.
Nos registros, é mostrado que às 17:13, uma solicitação de entrada foi feita por uma pessoa de nome Elcio PARA A CASA 65. NEM ANTES, NEM DEPOIS DESSA LIGAÇÃO há tentativa de contato com Bolsonaro. ÁUDIO MOSTRA A CONVERSA DO PORTEIRO COM OUTRA PESSOA. https://t.co/QRSPbYvNrS
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) October 30, 2019
– Você percebe que a voz não condiz em nenhum momento com a voz do então deputado Bolsonaro. Há alguma coisa errada com essas informações passadas para a Rede Globo – aponta o vereador.
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