Pleno.News - 30/08/2021 16h43 | atualizado em 30/08/2021 16h59

O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, questionou o pedido de afastamento apresentado contra ele pelo Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal (MPT-DF). Camargo deu declarações em uma rede social, nesta segunda-feira (30).

– Baseado em que, manés? Depoimentos mentirosos de traíras e de militantes que fiz muito bem em exonerar/demitir? Haja paciência – escreveu ele, no Twitter.

O MPT-DF foi à Justiça Trabalhista e pediu o afastamento imediato de Sérgio Nascimento de Camargo da Presidência da Fundação Palmares, alegando prática de assédio moral. A Ação Civil Pública, ajuizada na última sexta-feira (27), também requer que a Fundação Palmares não permita, submeta ou tolere a exposição de trabalhadores a atos de assédio moral praticado por qualquer um de seus gestores, além de cobrar, no prazo de 180 dias, diagnóstico do meio ambiente psicossocial do trabalho, realizado por profissional da área de psicologia social.

O MPT quer ainda que a Fundação Palmares e seu presidente, Sérgio Camargo, sejam condenados, a título de reparação por danos morais coletivos, no valor de R$ 200 mil, a serem pagos de maneira solidária.

Em nota, o órgão disse que ouviu 16 depoimentos durante um ano de investigação. Foram ouvidos ex-funcionários, servidores públicos concursados, comissionados e empregados terceirizados. Com base nos depoimentos, o procurador Paulo Neto, autor da Ação Civil Pública, concluiu que há perseguição político-ideológica, discriminação e tratamento desrespeitoso por parte do presidente da Fundação Palmares.

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