Câmara tenta cobrar R$ 14 mil de Eduardo por faltas injustificadas
Ausências ocorreram em decorrência da mudança do parlamentar para os Estados Unidos
Thamirys Andrade - 28/10/2025 17h57 | atualizado em 28/10/2025 18h07

A Câmara dos Deputados inseriu o nome do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no cadastro de devedores do setor público federal em razão de uma dívida de R$ 13,9 mil por faltas injustificadas na Casa Legislativa registradas no mês de março.
Foram quatro ausências contabilizadas, que ocorreram antes de o congressista oficializar seu afastamento temporário. Eduardo se mudou para os Estados Unidos no mês em questão para articular sanções contra autoridades brasileiras que estariam promovendo uma perseguição contra a direita brasileira.
Ao portal G1, a Câmara afirmou ainda que encaminhará um ofício para a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional a fim de avaliar se a cobrança pode ser inserida na Dívida Ativa da União.
Contatado, Eduardo, que busca meios de exercer seu mandato à distância, disse ser vergonhoso que a União cobre a ele faltas causadas por “perseguição” política.
– Ao contrário da narrativa que impera, não recebo salário há um tempo. As minhas contas e da esposa estão bloqueadas pelo regime de exceção. E é admirável ver que eles não têm vergonha de tentar cobrar R$ 14 mil de faltas causadas pela perseguição do regime, a um deputado exilado e que não consegue garantias da própria instituição para a minha atuação – argumentou.
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