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Câmara aprova texto-base da PEC Emergencial em 2º turno

Proposta desenhada para liberar uma nova rodada do auxílio entrou na sua reta final no Congresso

Pleno.News - 11/03/2021 17h00 | atualizado em 11/03/2021 17h47

Câmara dos Deputados Foto: Agência Brasil/José Cruz

A proposta desenhada para liberar uma nova rodada do auxílio emergencial entrou na sua reta final no Congresso. Deputados aprovaram no período da tarde desta quinta-feira (11), em segundo turno, por 366 votos a favor e 127 contra, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial.

Por se tratar de uma mudança na Carta Magna, a medida precisa ser aprovada em dois turnos por ao menos 308 parlamentares, em cada uma das etapas. O primeiro turno foi aprovado na madrugada por 341 votos a favor e 121 contra.

Agora, os deputados passam a avaliar os pedidos de alteração ao texto final. Há 11 destaques cadastrados. Na quarta-feira (10), esta fase de apreciação levou mais de 12 horas para ser concluída, com dez requerimentos do tipo na pauta. Se não houver alteração do mérito, após essa etapa, a PEC pode seguir para promulgação; caso contrário, precisa voltar para o Senado.

O primeiro destaque a ser avaliado nesta quinta-feira é o do PT, que derruba dispositivo que indica que uma Lei Complementar deve definir regras sobre alienação de ativos para abatimento da dívida pública.

A PEC Emergencial autoriza uma nova rodada do auxílio emergencial a vulneráveis e institui mecanismos de ajuste nas despesas, como congelamento de salários de servidores quando houver elevado comprometimento das finanças da União e dos estados e municípios.

Ao longo da primeira fase de votação, apenas uma alteração foi aprovada. Os parlamentares derrubaram um dispositivo que daria mais flexibilidade ao governo na gestão do Orçamento, ao aprovarem um destaque do PDT que retirou do texto a possibilidade de desvinculação de receitas hoje carimbadas para órgãos, fundos ou despesas específicas.

Uma nova alteração deve ser aceita nesta quinta-feira com dois destaques dos partidos da base, porque o governo fez um acordo em que abriu mão de impedir promoções e progressões das carreiras do funcionalismo, para evitar que os deputados retirassem todas as contrapartidas fiscais do texto. Pela negociação, os servidores públicos vão continuar com o direito à progressão automática nas carreiras, com o respectivo aumento nos seus salários.

*Estadão

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