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Câmara apresenta Frente Parlamentar contra violência

Proposta quer exemplos de iniciativas prévias com jovens, como programa Papo Responsa do Rio

Emerson Rocha - 07/12/2017 15h40 | atualizado em 07/12/2017 22h45

Agente Beto Chaves é o idealizador do Papo Responsa Foto: Divulgação

Com o objetivo de ajudar na redução da violência no país, foi lançada nesta quarta-feira (6), a Frente Parlamentar pela Prevenção à Violência e Redução de Homicídios, na Câmara dos Deputados, em Brasília. A proposta do deputado federal Alessandro Molon (Rede-RJ) vai reunir 15 parlamentares que pretendem articular e apresentar iniciativas prévias para impedir alguns crimes.

Para mostrar exemplos que podem ser seguidos, a mesa de lançamento contou com a participação do policial civil, Beto Chaves. Ele é criador e coordenador do programa Papo de Responsa, que através da ampliação do diálogo já conversou com mais de duzentos mil jovens sobre prevenção de drogas e outros problemas que levam a atos de violência.

A Frente apresentou números e propôs soluções inteligentes e efetivas, em contraponto a alguma das pautas em andamento no Congresso, que apostam apenas em repressão.

– Vamos procurar iniciativas de outros lugares do Brasil e do mundo que já tenham sido aplicadas com sucesso e trazer para o debate aqui para a Câmara. É preciso investir forças na prevenção, e não somente em punição. Tem se discutido demais formas punitivas, mas pouco é feito para prevenir a violência no Brasil. A intenção da Frente é conseguir propostas nesse sentido – afirma Molon.

Na sua apresentação, o agente carioca Beto Chaves pediu mais exposição de projetos contra a violência no Brasil.

– A Frente é uma oportunidade de discutir segurança pública nacionalmente com ações de prevenção que já acontecem e precisam ser divulgadas. Um bom programa de aproximação entre as pessoas deve ser divulgado e alcançar a juventude é essencial – destacou Beto Chaves, que também faz palestras para jovens em escolas públicas.

O Papo de Responsa foi iniciado na Polícia Civil do Rio de Janeiro e já foi implementado em instituições do Espírito Santo e Rio Grande do Sul.

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