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“Calor do momento”, disse Débora Rodrigues em depoimento ao STF

Cabeleireira também negou ter invadido qualquer prédio em 8 de janeiro

Pleno.News - 26/03/2025 21h45 | atualizado em 27/03/2025 15h38

Débora Rodrigues dos Santos, seu esposo e os dois filhos Foto: Arquivo Pessoal

Em depoimento à Justiça, a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, responsável por pichar a estátua na frente do Supremo Tribunal Federal (STF) nos protestos de 8 de janeiro, disse que não chegou a invadir nenhum prédio naquele dia. Ela também afirmou que o “calor da situação” a fez agir sem pleno domínio das faculdades mentais.

A fala ocorreu durante audiência de instrução realizada em novembro do ano passado. O sigilo da gravação foi retirado do processo nesta quarta-feira (26) pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

A cabeleireira, moradora de Paulínia, interior de São Paulo, está presa há dois anos por ter escrito “perdeu, mané”, na estátua A Justiça, localizada na porta da Suprema Corte. Em seu depoimento, Débora narrou o que aconteceu na ocasião.

– Quando me deparei lá em Brasília com o movimento, eu não fazia ideia do bem financeiro e simbólico da estátua. Quando eu estava lá já tinha uma pessoa fazendo a pichação. Faltou talvez um pouco de malícia da minha parte, porque ele começou a escrita e falou assim: “Eu tenho a letra muito feia, moça, você pode me ajudar a escrever?”. E aí eu continuei fazendo a escrita da frase dita pelo ministro Barroso – disse.

Débora também disse que se arrependeu de ter pichado o monumento.

– Lembro que uma semana antes, meu filho fez uma pergunta coincidentemente sobre escrita em muro e eu falei “isso é ilegal, isso não se faz, porque é uma poluição visual”, e eu fiz todo um texto para ele sobre isso, e eu não sei o que aconteceu comigo naquele dado momento, pelo calor da situação, de cometer esse ato. Eu me arrependo muito, muitíssimo, e eu jamais faria isso em sã consciência. O calor do momento alterou minhas faculdades mentais – explicou.

No início da semana, o ministro Luiz Fux pediu vista no julgamento de Débora, suspendendo a análise da ação. Até o momento os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino já votaram pela condenação da cabeleireira a 14 anos de prisão.

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