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Cabe a Luis Miranda comprovar o que disse, afirma Lira

Presidente da Câmara disse ainda que a questão da vacina Covaxin passou a ser judicial

Henrique Gimenes - 29/06/2021 20h52 | atualizado em 29/06/2021 20h53

Presidente da Câmara, Arthur Lira Foto: Câmara dos Deputados/Cleia Viana

Nesta terça-feira (29), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (DEM-AL), afirmou que, com a decisão de senadores de acionarem o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a abertura de uma investigação do presidente Jair Bolsonaro pro prevaricação, a questão saiu da “esfera política” e foi para a “esfera técnica judicial”. O parlamentar afirmou ainda que caberá ao deputado Luis Miranda (DEM-DF) provar o que falou.

Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid na sexta-feira (25), Miranda afirmou que teria alertado pessoalmente Bolsonaro sobre irregularidades no contrato de compra de vacina Covaxin. Ao comentar a fala, Lira disse que os senadores terão a oportunidade de avançar na questão.

– A declaração do deputado Miranda é dele e a responsabilidade de comprovar o que disse também. A CPI vai ter oportunidade de andar com esse assunto – ressaltou.

O deputado também comentou a possibilidade dos trabalhos da CPI serem prorrogados.

– A decisão de adiar ou não é dos senadores. O que se tem demonstrado até agora é que o Senado tem tido uma produção menor. Mas é normal, é do processo democrático, a Câmara continuará trabalhando normalmente – destacou.

Já sobre o pedido dos senadores feito ao STF, o presidente da Câmara disse que é preciso aguardar o posicionamento da Procuradoria-Geral da República (PGR).

– Com a notícia que nós tivemos hoje de que se decidiu judicializar uma denúncia contra o presidente da República, ela sai da esfera política e vai para a esfera técnica judicial (…) É esperar agora as informações que vão para o PGR, esperar o posicionamento do procurador e a gente acatar o posicionamento, a questão agora virou judicial – apontou.

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