Leia também:
X ‘Desmatamento na Amazônia cresceu por atividades ilegais’

Bruno Covas diz que corpo vai determinar ritmo de trabalho

De volta ao gabinete, prefeito não quis comentar eleição do próximo ano

Paulo Moura - 18/11/2019 14h53 | atualizado em 18/11/2019 14h55

Prefeito de São Paulo, Bruno Covas Foto: Divulgação/Governo de São Paulo

Sob aplausos de servidores, políticos e do governador João Doria (PSDB), o prefeito Bruno Covas (PSDB) retornou nesta segunda-feira (18) ao gabinete da Prefeitura de São Paulo. Ele não quis comentar a eleição à prefeitura em 2020 e disse que o próprio corpo ditará seu ritmo de trabalho à frente da gestão da cidade.

– Enquanto eu tiver dentro das minhas faculdades mentais e condições físicas, eu sou obrigado a ser prefeito – disse Covas em uma coletiva de imprensa.

O prefeito Bruno Covas passa pelo tratamento de um câncer no trato digestivo. Pelas recomendações médicas e para preservar a saúde, o prefeito deve evitar agendas externas com grandes aglomerações.

– Quimioterapia, além de derrubar o cabelo, derruba a imunidade. No meu caso, eu não tinha cabelo, preventivamente tirei a barba – brincou o prefeito.

Covas disse que poderia até gravar vídeos para que pudesse estar presente em eventuais inaugurações feitas pela prefeitura.

– A ausência do prefeito não pode impedir a inauguração de uma UBS que vai atender à população – disse Covas.

O tucano agradeceu ainda as mensagens de amigos e cidadãos anônimos que lhe desejaram melhoras. O prefeito disse ainda esperar o dia em que irá comemorar “a vitória plena” contra a doença. Covas voltará a se ausentar do gabinete na próxima segunda-feira (25), quando voltará a se internar para a terceira sessão de quimioterapia que deverá ocorrer entre a terça (26) e quarta-feira (27).

Durante a coletiva, Covas foi questionado diversas vezes sobre sua candidatura à prefeitura em 2020. Foi questionado também sobre alianças com a deputada federal Joice Hasselman. Todas as vezes, o prefeito disse que aguardará o ano de 2020 para tomar decisões. Segundo ele, até lá, qualquer projeção sobre o futuro político da cidade seria um trabalho de futurologia.

Um impasse pode se criar em São Paulo, principalmente a partir de abril de 2020. Neste período, caso o prefeito se ausente, qualquer político que assuma seu posto fica impedido de concorrer à eleição. Estão na linha sucessória de Covas os vereadores Eduardo Tuma (PSDB, presidente da Câmara), Milton Leite (DEM, vice-presidente) e, depois, Rute Costa (PSD, 2ª vice-presidente).

Questionado sobre o impasse, Covas desconversou e disse estar planejando apenas o seu aniversário de 40 anos para o mês de abril. A coletiva de imprensa foi concedida ao lado do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que afirmou que o partido não tem um segundo plano para a candidatura à prefeitura da cidade.

Covas teceu elogios a Doria e disse que a prefeitura está agindo em parceria com o governo do estado em assuntos como a permanência da Fórmula 1 no autódromo de Interlagos, soluções para a região da cracolândia e a despoluição do rio Pinheiros.

*Folhapress

Leia também1 Bruno Covas recebe alta do hospital após 23 dias
2 Após pressão, prefeitura de SP revoga bandeira 3 para táxis
3 Doria se reúne com F1 para manter circuito em São Paulo

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.