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Bretas rebate acusações após acompanhar Bolsonaro

Magistrado disse que participação em eventos com representantes de outros poderes é comum

Paulo Moura - 18/02/2020 09h23 | atualizado em 18/02/2020 09h53

Juiz Marcelo Bretas Foto: Agência Brasil/Fernando Frazão

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, responsável por julgar os casos da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, rebateu as acusações de parcialidade que vem sofrendo após ter participado, no último fim de semana, de eventos na companhia do presidente Jair Bolsonaro e de diversas outras autoridades, como o prefeito da capital fluminense, Marcelo Crivella.

No sábado (15), o magistrado esteve na inauguração da alça que liga a Ponte Rio-Niterói à Linha Vermelha e no Ano da Unção Dobrada, evento organizado pela Igreja Internacional da Graça de Deus, liderada pelo missionário R.R. Soares, em comemoração aos 40 anos da instituição. Nas redes sociais, o juiz afirmou que a participação de magistrados em eventos como esses são comuns.

– A participação de autoridades do Poder Judiciário em eventos de igual natureza dos demais Poderes da República é muito comum, e expressa a harmonia entre esses Poderes de Estado, sem prejuízo da independência recíproca – escreveu.

Bretas também esclareceu que professa a fé cristã e que por isso fez questão de participar do evento religioso, que aconteceu na Enseada de Botafogo, no bairro homônimo da Zona Sul do Rio de Janeiro.

– Esclareço que desde sempre professo a fé cristã evangélica, e que fui muito bem recebido pelo missionário R.R. Soares, responsável pelo evento, com quem orei e entoei louvores ao nosso Deus – completou.

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