Henrique Gimenes - 04/03/2021 19h55 | atualizado em 04/03/2021 20h25

O presidente Jair Bolsonaro falou, nesta quinta-feira (4), da vacinação contra a Covid-19 no Brasil. Em sua tradicional live de quintas-feiras, ele disse que o país é hoje um dos que mais vacina no mundo e ressaltou que a imunização não será obrigatória.

Bolsonaro abordou o assunto logo no início da transmissão e lembrou que o governo trabalha pelos imunizantes de o ano passado.

– Uma curiosidade. Desde meados do ano passado, o Brasil vem contratando laboratórios buscando vacinas. Alguns teimam em dizer que não nos preocupávamos com vacinas. Só ano passado foram três Medidas Provisórias (MP) contratando vacinas. A última disponibilizou crédito de R$ 20 bilhões a compra das vacinas – apontou.

Ele lembrou que sempre acreditou na necessidade da vacinação.

– A partir de janeiro, quando a Anvisa deu o primeiro sinal verde, certificou a primeira a primeira vacina. E eu sempre disse: “Havendo certificação por parte da Anvisa, compraremos aquela vacina. Não interessa qual país seja o fabricante”. E agora vem essas narrativas, que somos negacionistas, não acreditamos em vacinas. Aquela história toda para boi dormir, como fizeram em minha campanha em 2018 – ressaltou.

O presidente, então, mostrou a quantidade de doses de imunizantes que o governo pretende adquirir até o final do ano.

– Agora vem com a história de negacionista. Terraplanista. Só um idiota para acusar hoje alguém no Brasil de terraplanistas. Mas idiota é o que não falta aqui, em especial no lado da esquerda. Então temos contratados, no corrente ano, 400 milhões de doses. E temos 178 milhões em tratativas. Nesse mês de março, teremos no mínimo 20 milhões de doses disponíveis – destacou.

Por fim, Bolsonaro lembrou que o Brasil está evoluindo na questão da vacinação.

– O Brasil é hoje um dos países que mais vacina no mundo. Em valores absolutos, inclusive. E nós vamos evoluindo. E a vacina da nossa parte será voluntária. Vai tomar quem criar. Jamais vamos obrigar ou criar sanções para quem porventura não tomar a vacina – concluiu.

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