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Brasil buscará neutralidade de carbono até 2050, diz Bolsonaro

Data é a mesma estipulada pelo governo dos EUA

Pleno.News - 22/04/2021 13h39 | atualizado em 22/04/2021 14h36

Brasil buscará neutralidade de carbono até 2050, diz Bolsonaro
Presidente também falou em enfrentar o desafio da vida dos amazonenses Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta-feira (22), durante seu discurso na Cúpula de Líderes sobre o Clima, que o Brasil buscará atingir a neutralidade de carbono até 2050, antecipando em dez anos o compromisso ambiental firmado anteriormente. O compromisso coincide com o mesmo feito por Joe Biden com os Estados Unidos.

– Decidi que nossa neutralidade climática fosse alcançada até 2050, antecipando em dez anos o compromisso anterior – disse Bolsonaro, na conferência virtual organizada pelos Estados Unidos sobre mudança climática com a participação de 40 líderes internacionais.

O governo já trabalhava com a data de 2050 para a neutralidade de carbono e calculava que o Brasil precisaria de aproximadamente 10 bilhões de dólares para atingir essa meta, valor que equivale a cerca de R$ 55 bilhões.

O presidente também se comprometeu a avançar para eliminar o desmatamento ilegal no Brasil até 2030, medida que também poderia reduzir os gases de efeito estufa e que já havia sido defendida pelos seus antecessores.

Em seu discurso, Bolsonaro afirmou que o país é responsável por apenas 3% das emissões de gases de efeito estufa, graças a “uma das matrizes energéticas mais limpas” do planeta, incluindo o uso generalizado do etanol.

– Só nos últimos 15 anos, evitamos a emissão de mais de 7,8 bilhões de toneladas de carbono na atmosfera – acrescentou.

Ele também lembrou que seu governo está fazendo progressos para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025 e 40% até 2030.

Esses compromissos, tanto na redução das emissões de gases quanto no desmatamento, exigem “medidas complexas”.

– Temos que enfrentar o desafio da vida de mais de 23 milhões de brasileiros que vivem na Amazônia – acrescentou Bolsonaro sobre a região que, segundo ele, apresenta um dos piores índices de desenvolvimento humano.

*EFE

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