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Boulos quer mais concursos para resolver questão da previdência

Candidato do PSOL foi criticado na última semana por defender teoria pouco convencional na economia

Pleno.News - 23/11/2020 14h46 | atualizado em 23/11/2020 14h57

Guilherme Boulos Foto: Reprodução

O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, voltou a defender a ideia, nada ortodoxa economicamente, da realização de concursos na capital paulista como forma de gerar economia nas contas públicas. A declaração foi feita pelo candidato na manhã desta segunda-feira (23) em debate realizado pela Rádio Eldorado.

Durante a entrevista, Boulos foi questionado sobre uma afirmação sua que repercutiu após a sabatina realizada pelo Estadão na última quarta-feira (18). Na ocasião, quando respondia a uma pergunta sobre a contratação de servidores e a previdência municipal, o candidato declarou que a previdência era deficitária por falta de concursos.

– Sabe por que a previdência do serviço público se torna deficitária? Porque não se faz concurso. Porque para a previdência se equilibrar tem que ter mais gente contribuindo, e não só gente recebendo. Você tem mais gente se aposentando, virando inativo para receber da previdência, e como não se faz concurso, você tem menos gente contribuindo para a previdência pública. Fazer concurso é uma forma de arrecadar mais para a previdência pública e você equilibrar a conta com os inativos – declarou.

A fala do candidato foi compartilhada nas redes sociais e viralizou, fazendo com que o próprio Boulos gravasse um vídeo para explicar o contexto. A fala também gerou críticas por parte de economistas como Pedro Fernando Nery, Elena Landau e o ex-diretor do Banco Central, Alexandre Schwartsman, que ironizaram uma eventual medida neste sentido e apontaram que resultaria em um aumento do déficit. Durante a sabatina desta segunda, ele voltou a dizer que se expressou mal.

– Eu me expressei mal naquele dia. A única coisa que eu quis colocar foi a seguinte: Quando um funcionário terceirizado, e hoje todas as contratações da Prefeitura vão no sentido da terceirização, quando ele é terceirizado ele contribui para o regime geral, para o INSS, quando ele é concursado, ele contribui para o regime próprio. O que eu sustento fundamentalmente daquele debate – e foi esse o contexto daquela discussão – foi de que a previdência não pode ser utilizada como argumento para não fazer concursos públicos. Esse é o tema – disse.

*Estadão

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