Bomba de fezes: Suspeito segue preso após decisão da Justiça
Juíza escreveu na decisão que "atos dessa natureza mostram-se graves"
Gabriel Mansur - 09/07/2022 16h41 | atualizado em 11/07/2022 13h18
Suspeito de jogar uma “bomba” de fezes em um ato pró-Lula na Cinelândia, André Stefano Dimitriu Alves de Britto, seguirá preso devido a uma decisão da Justiça do Rio de Janeiro tomada neste sábado (9). O caso aconteceu nesta quinta-feira (7), no centro da capital carioca.
A juíza Ariadne Villela Lopes escreveu na decisão que “atos dessa natureza mostram-se graves” e ressaltou o risco à integridade física da multidão no ato pró-Lula.
– O Brasil encontra-se em período pré-eleitoral de eleições gerais, momento em que os ânimos podem se acirrar, mostrando-se necessário o desestímulo de práticas de natureza violenta, não apenas para proteção das pessoas, mas também para garantia de manifestações livres de pensamento, que podem restar intimidadas por práticas violentas – escreveu Lopes.
O homem foi preso em flagrante logo após arremessar o explosivo contra a multidão que estava no evento político. Sua prisão, agora, foi convertida em preventiva, ou seja, sem prazo para determinar.
Na tarde desta sexta (8), a Polícia Civil do Rio de Janeiro também ressaltou o grande risco que o episódio representa para as eleições e pediu a quebra de sigilo telemático do acusado. Os investigadores querem descobrir se o fato foi isolado ou se houve um mandante.
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