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Bolsonaro volta a reclamar de “excessos” dos governadores

Presidente afirmou que autoridades não podem tomar medidas que resultem em aumento drástico do desemprego

Paulo Moura - 23/03/2020 10h15 | atualizado em 23/03/2020 10h26

Presidente Jair Bolsonaro fala à imprensa Foto: Agência Brasil/Antônio Cruz

Em entrevista na saída do Palácio da Alvorada na manhã desta segunda-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar das medidas que estão sendo tomadas em razão do surto de coronavírus e aproveitou para questionar algumas estratégias estaduais.

Em sua fala, o presidente ressaltou que as decisões, especialmente na área econômica, precisam ser tomadas de forma a evitar que muitos empregos sejam perdidos. A fala faz referência à críticas já feitas por ele, recentemente, aos governadores João Doria e Wilson Witzel por medidas consideradas “excessivas”.

– A dose do remédio não pode ser excessiva, de modo que o efeito colateral seja mais danoso que o próprio vírus. Empregos estão sendo exterminados, especialmente daqueles que vivem da informalidade. Tem algumas autoridades que estão ministrando remédios em excesso – ressaltou.

Em contraste ao recado dado aos governadores, o chefe do executivo elogiou o trabalho dos ministérios que, segundo ele, estão buscando, incessantemente, estratégias para tentar reduzir os impactos causados pelo vírus ao povo.

– Todos os ministérios têm trabalhado incessantemente. Todos trabalham, sem exceção. Conto com ministérios de qualidade, pessoas competentes, pessoas abnegadas que estão se entregando para encontrar solução para esse problema – disse.

O presidente também falou da medida provisória que permite que empresários suspendam os contratos de trabalho por quatro meses. Na opinião dele, a MP faz com que empregos sejam preservados.

– [A medida] Flexibiliza mais ainda a CLT, diminui a data do aviso prévio, permite que se entre em férias agora, que é melhor que ser demitido. Outras medidas ainda estão sendo tomadas – destacou.

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