Rafael Ramos - 16/05/2019 14h13 | atualizado em 16/05/2019 16h56

Ciente das investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre seu filho, o senador Flávio Bolsonaro, o presidente Jair Bolsonaro disse que tudo é uma estratégia para atingi-lo. Em Dallas, no Texas (EUA), Bolsonaro afirmou que as apurações estão “fazendo um esculacho” para prejudicar o seu governo.

– Façam justiça! Querem me atingir? Venham pra cima de mim! Querem quebrar meu sigilo. Eu sei que tem que ter um fato, mas eu abro o meu sigilo. Não vão me pegar.

O Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc) comparou o gabinete do senador ao de uma organização criminosa “com alto grau de permanência e estabilidade, formada desde o ano de 2007”.

– Desde o começo do meu mandato o pessoal está atrás de mim o tempo todo, usando a minha família. Quebram o sigilo de uma ex-companheira minha, de quem estou separado há 11 anos, que nunca foi empregada no gabinete isso. Por que isso? Está escandaloso esse negócio – falou o presidente.

Bolsonaro ainda afirmou que, no grupo a qual Fabrício Queiroz pertencia, havia uma empregada de um deputado do PT que movimentou R$ 49 milhões. Sem revelar nomes, o presidente disse que o deputado em questão foi eleito presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Leia também1 Prefeito opositor a Bolsonaro se candidata à Presidência
2 Michelle Bolsonaro pode ser investigada pelo MP
3 Bolsonaro exalta ministro por fala sobre esquerdistas