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Bolsonaro sobre indicação ao STF: “A decisão é minha”

Presidente afirmou que pretende escolher alguém que tenha sua confiança

Henrique Gimenes - 12/03/2020 20h11 | atualizado em 13/03/2020 07h36

Presidente Jair Bolsonaro fala sobre indicação que fará para o STF Foto: PR/Carolina Antunes

Durante sua live pelo Facebook nesta quinta-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro falou sobre a indicação que pretende fazer para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Para ele, o importante é que seja uma pessoa que, além de representar o Brasil na Corte, tenha uma “posição parecida” com a sua e que confie nele.

A vaga que irá abrir será a do ministro Celso de Mello, que completa 75 anos em 2020 e irá se aposentar. Sobre o nome que pretende escolher, Bolsonaro afirmou que levará em conta sugestões, mas que a decisão final é dele.

– Eu posso indicar, se eu estiver e presidente até lá, um ministro para o Supremo Tribunal Federal (STF) no final deste ano e outro no ano que vem. A indicação é minha. Você pode ter sua opinião e sugerir à vontade, como fizeram com o procurador-geral da República (…) Indicamos o doutor Augusto Aras, que está fazendo um trabalho excepcional. Logicamente que uma coisa ou outra a gente pode discordar, mas paciência – ressaltou.

O presidente também disse que seus eleitores podem não gostar do nome que irá integrar a Corte, mas que é importante que o futuro membro do Supremo esteja alinhado com suas visões.

– Tem gente que não gosta de algumas decisões que eu tomo. Paciência, não posso acertar 100% o que você quer. Mas a indicação ao Supremo é minha. Me desculpe, mas os senhores me deram esse legitimidade. Vocês podem achar que deve ser o João ou a Maria, mas se eu achar que deve ser o Antônio ou a Laura, a decisão é minha. Vou indicar alguém que vai ter que passar por uma sabatina no Senado. Eu quero botar alguém no Supremo que atenda aos interesses da nação brasileira, e não alguém como uma visão apenas (…) E obviamente ele tem que estar afinado comigo, que confie em mim também (…) Ele tem que ser independente, mas estar de acordo com os interesses da maioria da população brasileira – destacou.

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