Henrique Gimenes - 08/05/2019 18h20 | atualizado em 09/05/2019 17h25

Nesta quarta-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro comentou sobre o contingenciamento de 30% nos recursos para a educação brasileira e disse que ninguém bloqueia verbas da área “por maldade”. A declaração foi dada durante uma reunião com os ministros da Educação, Abraham Weintraub, e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes. O encontro contou com a participação, por videoconferência, de alunos de uma escola pública de Goiás.

O bloqueio dos recursos foi anunciado pelo Ministério da Educação (MEC), na última semana. O valor chega a R$ 7,3 bilhões. De acordo com Bolsonaro, a medida é necessária porque o governo herdou uma grande dívida das gestões anteriores. Ele ainda afirmou que seu governo pretende “investir o que for possível em educação”.

– O Brasil está em uma situação difícil quando se fala em dinheiro. Herdamos uma dívida muito grande de governos anteriores, mas faremos o possível para bem atender vocês na educação. Ninguém cortou 30% da educação. Estamos pegando recursos de uma área e botando em outra. Mais recursos para educação básica. No começo, contingencia tudo. Outros governos também contingenciaram. Cortaram recursos, no linguajar popular. Ninguém vai cortar da educação por maldade. Mas não temos como pagar as dívidas que o Brasil tem e, por isso, esse contingenciamento – explicou.

A reunião também teve a presença do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e do presidente da Telebras, Waldemar Gonçalves. Bolsonaro falou com alunos da Calunga I, situada no município de Cavalcante, em Goiás. O motivo foi a comemoração de um milhão de estudantes atendidos por internet banda larga via satélite.

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