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Bolsonaro sobre cloroquina: “É uma briga ideológica”

Em transmissão ao vivo pelo Facebook, presidente falou que "o PT não pode tirar o direito de lutar pela vida de qualquer um"

Henrique Gimenes - 21/05/2020 20h00 | atualizado em 21/05/2020 20h25

Presidente Jair Bolsonaro durante transmissão ao vivo Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre o uso da cloroquina contra a Covid-19 em sua tradicional transmissão ao vivo pelo Facebook. Para ele, os posicionamentos contrários ao uso do medicamento são uma “briga ideológica, uma briga partidária”.

Ao lado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, Bolsonaro destacou mais uma vez a importância da preocupação com os empregos durante a pandemia de coronavírus.

– O que nós queremos é que o Brasil volte à normalidade. Sempre dissemos que temos dois problemas, o vírus e o emprego (…) A questão do emprego é necessária, com cuidado. Eu defendo agora usar máscara. O resto é o cuidado familiar com seu avô. Eu tenho 65 anos, tenho que tomar cuidado comigo mesmo (…) E toca o barco. É a vida, é realidade. Morre muitas vezes mais gente de pavor do que do ato em si. Então o pavor também mata, leva ao stress, ao cansaço (…) A vida está aí. Vamos embora um dia. Lamentos as mortes – destacou.

Sobre a cloroquina, ele disse saber que o medicamento ainda não tem comprovação científica, mas que muita gente se curou após tomar o remédio.

– Sobre Cloroquina. Tem muita gente que diz que se curou com isso. Lá em São Paulo temos o Kalil (…) Sabemos que não tem comprovação científica e não tem nenhum remédio no momento, mas tem muitos relatos de médicos de pessoas com comorbidades que tomaram logo no começo a hidroxicloroquina e estão vivos. Alguns morrem. Nem todo mundo toma remédio e vai se curar. Mas a grande maioria está viva e conta sua experiência. E muitos hospitais particulares têm receitado. Outros públicos, pelo SUS, é meio camufladamente (…) Foi o novo entendimento, tem uma recomendação e está liberado na rede pública – apontou.

Ele ainda falou sobre a mudança no protocolo do uso da hidroxicloroquina no Sistema Único de Saúde (SUS) e um pedido do PT para impedir o uso do medicamento em casos leves na rede pública.

– Um grupo de senadores do PT entrou no Tribunal de Contas da União (TCU) com um requerimento pedindo para que esse nosso entendimento, o protocolo, deixe de ser válido. Ou seja, volta a ser o que era antes. O pessoal do SUS não pode mais usar (…) A gente lamenta o requerimento do senhor Humberto Costa, do PT de Pernambuco, que quer fazer com que o pobre não tenha acesso à hidroxicloroquina (…) A gente apela ao senador Humberto Costa, que já foi ministro da Saúde, que deixe o pobre, o idoso fazer o uso da hidroxicloroquina de graça. O PT não pode tirar o direito de lutar pela vida de qualquer um. Cada vez mais eu me convenço que é uma briga ideológica, uma briga partidária. Desde o começo que eu falo na hidroxicloroquina por quê? Eu sei que não sou médico (…) Mas temos que dar esperança – destacou.

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