Leia também:
X No RJ, Carlos Bolsonaro é internado com crise renal

Bolsonaro: “Se depender de mim, Adélio mofa na cadeia”

Presidente foi entrevistado por Ratinho e falou sobre feitos de seu governo

Henrique Gimenes - 04/06/2019 23h34 | atualizado em 05/06/2019 00h51

O presidente Jair Bolsonaro foi o grande nome da noite desta terça-feira (4) no programa do Ratinho, no SBT. Ele foi entrevistado pelo apresentador e falou sobre o que está em pauta no governo, como a reforma da Previdência, além do que ainda pretende fazer. O programa durou quase uma hora.

Um dos pontos principais discutidos diversas vezes durante a entrevista foi a questão da reforma da Previdência, que segue sendo analisada pela Câmara dos Deputados. Bolsonaro disse que os parlamentares estão cumprindo os prazos. Ele também ressaltou que economistas dizem que o Brasil voltará a crescer com a aprovação da proposta.

– A Câmara está cumprindo os prazos regimentais, mas há alguns ruídos. Por enquanto eu acho que não temos os 308 votos, mas estou disponível para conversas. Posso virar a noite se precisar. A bola agora está com o Parlamento – ressaltou.

Bolsonaro também voltou a dizer que ter sido eleito foi uma missão de Deus e falou sobre a situação de Adélio Bispo, responsável por quase matá-lo com uma facada durante as eleições do ano passado.

– Espero que a Polícia Federal (PF) conclua o inquérito, mas se depender de mim, ele vai ter que mofar na cadeia. Porque poderia ter deixado uma menina de oito anos de idade órfã (…) Veja, alguém tentou entrar na Câmara na mesma hora em que ele estava lá. Se ele tivesse conseguido fugir do tumulto, teria o álibi perfeito. Na pensão que ele ficou, duas pessoas morreram (…) E o mais grave, quatro advogados renomados aparecem menos 24 horas depois da tentativa de homicídio. Um foi de avião particular e alegou que estava preocupado com a vida do Adélio. Esse cara chegou para segurar a onda e não deixar ele abrir a boca – destacou.

O presidente ainda falou sobre o corte de gastos que sua gestão promoveu nos seus primeiros meses de governo.

– Cortamos 21 mil cargos e comissões e tem muito mais para ser cortado. Porque alguns são cabides de emprego. É uma despesa que cortamos e muito. Veja a Damares. Ela descobriu, no final da transição, que estavam destinando R$ 40 milhões para a Funai. O dinheiro seria utilizado para ensinar índio a mexer com bitcoin. E ela cortou isso daí – apontou.

Ele comentou sobre as mudanças em seu modo de viver após ter sido eleito. Bolsonaro disse que “é uma vida muito presa” e que ele não pode mais fazer as mesmas coisas de antes.

– É natural que tenha ameaça e a gente tem que tomar cuidado (…) Minha vida mudou completamente. Eu costumo dizer que sou um presidiário. Estou preso em casa sem tornozeleira eletrônica, não posso mais ir em shopping, ir à praia – disse.

Ao final do programa, o presidente voltou a afirmar que o Bolsa Família terá um décimo terceiro.

Leia também1 Trânsito: O que projeto de lei de Bolsonaro busca mudar
2 Presidente Bolsonaro pode participar de A Praça É Nossa

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.