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Bolsonaro: “Se a nossa renda cair, a morte chega mais cedo”

Em sua live semanal, presidente voltou a manifestar preocupação com os empregos

Henrique Gimenes - 23/04/2020 20h04

Presidente Jair Bolsonaro em sua live de quinta-feira Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que mostrou preocupação com os empregos desde o início da crise do coronavírus no Brasil e que, por isso, sempre apanhou da mídia brasileira. A declaração foi dada em sua tradicional live pelo Facebook.

Ao lado do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, Bolsonaro comentou a situação do auxílio emergencial dado aos brasileiros por causa da Covid-19 e apontou um aumento no número de pessoas solicitando seguro-desemprego.

– Essa quantidade de pessoas no seguro-desemprego é uma preocupação, porque é sinal de que são pessoas que perderam o emprego (…) Não vou discutir as medidas restritivas, mas está na casa de milhões o número de pessoas que perderam os empregos formais. Sem contar os informais, que era estimado em 38 milhões de pessoas. E uma parte considerável não vai mais na praça vender um churrasquinho, vender um pano no sinal luminoso. Vender um sorvete um na arquibancada num jogo de futebol – ressaltou.

Para Bolsonaro, no entanto, uma parte dos políticos começou a ver a necessidade de se preocupar com a economia brasileira durante a pandemia.

– Isso é uma preocupação. Agora estou vendo que parte da sociedade está preocupada. E grande parte dos políticos começa a se preocupar. Eu estive com o governador [do DF] Ibaneis [Rocha]. Ele baixou um novo decreto agora onde tem a exigência da máscara em via pública. E ele praticamente abriu todo o comércio – apontou.

Ele afirmou que a questão do emprego já foi sendo destruída “desde lá atrás”.

– Infelizmente o vírus chegou. Infelizmente continua levando pessoas a óbito, em especial os mais idosos ou que tenham algum tipo de doença. Mas uma verdade ninguém contesta: De 60% a 70% da população vai ser infectada. Ninguém contesta esse número. E a partir daí, diz gente do mundo todo, que o país começa a realmente entrar na normalidade e pode dizer que está ficando livre do vírus. Agora a questão do emprego, que foi sendo destruída desde lá atrás, sempre foi uma preocupação minha. Vocês não imaginam como apanhei da mídia brasileira. Aquela historinha, vida você não recupera, economia recupera. Dois problemas, acredito – destacou.

Por fim, Bolsonaro disse que a diminuição da renda da população também vai trazer morte ao povo.

– Se a nossa renda cair, a morte chega mais cedo. É isso que sempre busquei levar ao conhecimento do público. Não podia fugir da verdade. Estou respondendo a um processo dentro e fora do Brasil e estou sendo acusado de genocídio por ter defendido uma tese diferente da OMS. Pessoal fala tanto em seguir a OMS, mas o diretor-presidente da OMS não é médico – concluiu.

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