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Bolsonaro reitera convite para ato pró-anistia: “Por um Brasil livre”

Ex-presidente citou caso de Débora e da missionária Eliene

Pleno.News - 05/04/2025 18h41 | atualizado em 07/04/2025 11h24

Jair Bolsonaro Foto: EFE/ André Coelho

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a convidar seus apoiadores a estarem presentes na manifestação deste domingo (6) em prol da anistia dos envolvidos no 8 de janeiro. O ato acontecerá na Avenida Paulista, com concentração prevista para 14h.

Em publicação no X neste sábado (4), véspera do protesto, o líder conservador citou o caso da missionária e estudante de psicologia Eliene Amorim de Jesus, que estava presa há dois anos e conseguiu obter, nesta sexta-feira (4), a prisão domiciliar.

– Falei aqui sobre a prisão cruel e injusta de Eliene Amorim de Jesus, jovem missionária, trabalhadora e estudante de psicologia, presa por acompanhar os acampamentos como pesquisadora, com papel e caneta na mão, para realizar seu sonho de escrever um livro. Hoje, recebemos a notícia: após dois anos presa em Pedrinhas, sem crime e sem julgamento, Eliene está indo para a casa – declarou o ex-chefe do Executivo.

Bolsonaro, contudo, ressaltou que Eliene “não estará livre”, pois “terá que usar tornozeleira eletrônica, seguirá proibida de se expressar, de receber visitas e de viver plenamente”.

– Essa ainda não é a liberdade que ela merece. Mas é uma pequena vitória. E é importante reconhecer: ela só aconteceu porque o caso foi exposto, denunciado e ganhou as redes – acrescentou.

Bolsonaro apontou que o exemplo de Eliene e de Débora Rodrigues, que estava presa por pichar a estátua da Justiça com um batom durante os atos do 8 de janeiro e obteve a prisão domiciliar na última semana, são sinal de que a pressão popular é poderosa.

– Essa vitória, ainda que pequena e parcial é um sinal para todos nós: a pressão do povo funciona. Quando você compartilha, denuncia e se une a milhões de outros brasileiros para se manifestar contra a injustiça, o autoritarismo recua. Por isso, neste domingo, 6 de abril, todos na Avenida Paulista. Por Eliene. Por Débora. Pelo Clezão. Pelos que ainda estão presos injustamente. Por um Brasil livre. Por um futuro melhor para os nossos filhos – finalizou.

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