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Bolsonaro rebate Casagrande: “Contra o crime somos cruéis”

Na última segunda-feira, comentarista chamou o governo federal de "covarde, perverso e muito cruel"

Paulo Moura - 16/06/2022 11h17 | atualizado em 17/06/2022 11h55

Jair Bolsonaro Foto: Clauber Cleber Caetano/PR

Alvo da ira do comentarista Walter Casagrande, o presidente Jair Bolsonaro (PL) respondeu, em suas redes sociais, a uma declaração feita pelo ex-jogador na última segunda-feira (13). Após ter seu governo chamado de “covarde, perverso e muito cruel” por Casagrande, Bolsonaro disse que sua gestão é cruel sim, mas contra o crime organizado.

– Depende! Se o Casagrande se refere ao cidadão que segue as leis, a informação não procede. Mas contra o crime organizado nós temos sido cruéis, sim, por exemplo: nos últimos 3 anos causamos um prejuízo ao narcotráfico estimado em mais de R$ 100 bilhões, um recorde histórico – escreveu o chefe do Executivo.

O presidente ainda destacou que cerca de R$ 4 bilhões em bens do tráfico de drogas já foram apreendidos e que os recursos provenientes dessas apreensões são utilizados no combate ao próprio crime. Bolsonaro ressaltou que esses valores também abastecem o Fundo Antidrogas, que atua na recuperação e tratamento de dependentes químicos.

– Umas das formas mais eficientes de combater grupos criminosos organizados é economicamente. Um prejuízo desta dimensão implica em perda considerável de poder. Menos poder operacional, menos poder para obter armas/equipamentos ilegais, menos poder para recrutar jovens pro crime – escreveu.

Com os próprios adjetivos usados por Casagrande para criticar o governo, Bolsonaro afirmou que os “verdadeiros covardes e perversos” são os ” bandidos homicidas e estupradores, adeptos de práticas semelhantes a de grupos terroristas, que, pelo medo ou pelo vício, tornam todos escravos”.

Por fim, o líder declarou que sua gestão está entregando, “apesar de uma pandemia e uma guerra, os menores índices de homicídios em 15 anos, a menor taxa de desempregos após a recessão de 2015, uma maior facilidade para abrir empresas e uma renda mínima permanente a mais de 18 milhões de famílias”.

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