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Bolsonaro realiza reunião com ministros nesta terça-feira

Encontro deve se estender por toda o período da manhã

Paulo Moura - 05/07/2022 09h39 | atualizado em 05/07/2022 15h28

Presidente Jair Bolsonaro durante reunião Foto: Clauber Cleber Caetano/PR

O presidente Jair Bolsonaro realiza nesta terça-feira (5) uma reunião com sua equipe de ministros. O encontro deve ocorrer durante toda a manhã e a expectativa é de que a conversa seja em torno dos benefícios sociais que podem ser ampliados caso a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n°. 1/2022 seja aprovada no Congresso Nacional.

De acordo com a CNN Brasil, outro objetivo do encontro, marcado para as 8h30 no Palácio do Planalto, seria fazer uma apresentação à equipe ministerial sobre o que é permitido e o que é vedado pela Lei Eleitoral. Com a proximidade do período de campanha, a intenção seria se precaver para evitar irregularidades eleitorais que possam resultar em um processo judicial.

SOBRE A PEC DOS BENEFÍCIOS
Aprovada no Senado na última quinta (30), a PEC amplia uma série de benefícios sociais. Após uma negociação com o MDB e o governo, o relator do texto no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), incluiu na proposição um auxílio gasolina de R$ 200 por mês a taxistas, com custo de R$ 2 bilhões, e a destinação de R$ 500 milhões ao programa Alimenta Brasil.

Além disso, a PEC já previa zerar a fila de espera do Auxílio Brasil e aumentar o valor do programa social de R$ 400 para R$ 600 até o final do ano. Outra medida é a instituição de um auxílio de R$ 1 mil por mês para caminhoneiros e um reajuste no valor do auxílio gás.

Todas as medidas valem apenas até o final do ano e serão feitas por meio da abertura de créditos extraordinários. Bezerra chegou a citar R$ 26,6 bilhões de outorgas da Eletrobras como opção para custear parte da proposta, além de repasses de dividendos, estimados entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões, mas não há vinculação a nenhuma receita específica.

Na votação no Senado, foram 72 votos a favor no primeiro turno e 67 no segundo. Serra foi o único a votar contra nos dois turnos. O texto agora tramita na Câmara dos Deputados.

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